10. Ser fervido
Lenta e agonizante, esta punição já foi feita com água, óleo, cera e até mesmo vinho e chumbo derretido. Se o choque da dor não deixar a vítima inconsciente, ela vai experimentar uma sensação insuportável de ter as camadas externas da pele destruídas pelo calor até serem dissolvidas. Em seguida, haverá a ruptura completa do tecido adiposo.
Pode parecer que uma morte tão severa foi destino de grandes criminosos, mas o Imperador Nero impôs esta condenação a milhares de cristãos. Já na Idade Média, os falsificadores de moedas é que recebiam tal penalidade.
Apesar de chocante e cruel, acredita-se que esta prática tenha sido realizada recentemente, em 2002, pelo governo do Uzbequistão, conduzido por Islam Karimov. Eles foram acusados de torturar vários suspeitos de terrorismo desta maneira.
9. A Águia de Sangue
Esta técnica é atribuída a antigos guerreiros nórdicos, que misturavam a brutalidade com o imaginário poético. Primeiro, eles cortavam as costas da vítima para expor a coluna vertebral. Então, eles seguravam as costelas, forçando-as para trás até que saíssem do corpo.
Para completar, os pulmões eram retirados da cavidade corporal e revestidos com sal.
8. Empalamento
Método usado por Vlad, o Empalador, Príncipe da Valáquia que governou a região durante o século 15, o empalamento costuma ser retratado por uma estaca atravessando verticalmente uma pessoa – o que poderia passar a impressão de ser uma morte rápida, porém o processo real durava muito mais tempo.
Tradicionalmente, a lança era afiada e fixada no chão. A vítima era colocada sobre a ponta, com o objeto inserido pelo reto ou vagina. O peso do corpo fazia com que a lança fosse perfurando os órgãos de uma maneira lenta e agonizante, até que, depois de penetrar por todo o torso, rasgava uma saída através do ombro, pescoço ou garganta. De acordo com relatos, a vítima poderia demorar até 8 dias para morrer.
7. Keelhauling
O keelhauling* era uma punição marítima que muitas vezes acabava em morte. A vítima era pendurada no navio, ficando suspensa por uma corda, e era rapidamente puxada ao longo do comprimento do casco.
Nos veleiros de madeira, o casco do navio era revestido por espessas camadas de cracas, cujas conchas poderiam ser como pedras bem duras. Assim, quem era submetido a tal sofrimento, enquanto se afogava, tinha a pele arrancada implacavelmente, ao mesmo tempo em que a água salgada fazia arder os ferimentos. Segundo relatos, as conchas eram tão afiadas que poderiam arrancar membros inteiros, até mesmo decepando a cabeça.
Empregado principalmente pelos holandeses e franceses dos anos 1500, o método foi abolido em 1853.
6. A vela romana
Um dos métodos preferidos do imperador romano Nero consistia em amarrar uma pessoa a uma estaca untada com material inflamável, queimando-a lentamente até a morte.
O que diferencia esta punição de muitas outras semelhantes é o fato de que as vítimas eram alinhadas para fornecer a iluminação para as festas do imperador.
5. Ser enforcado e esquartejado
Registrado pela primeira vez na Inglaterra durante o século 13, este modo de execução era a punição legal por traição. Por ser extremamente bárbaro, se esperava que ninguém jamais correria o risco de ser acusado de tal ato. Porém, muitos tiveram seu fim desta maneira cruel.
O processo começava com a vítima amarrada em um painel de madeira, que era puxado por um cavalo. Então, ela era submetida a um enforcamento lento, fazendo com que a corda cortasse aos poucos a pele e a garganta.
Uma vez que a vítima estava agonizando, ela era estripada: seu estômago era aberto e seus intestinos e outros órgãos, picados em pequenos pedaços.
Depois que o acusado morria, seu corpo era cortado em várias partes e cada uma era enviada a uma área diferente do país, como um aviso.
4. A tortura do rato
Mostrada na série Game of Thrones recentemente, a tortura do rato é um método extremamente cruel. Em sua forma mais básica, um balde com ratos vivos é colocado sobre o torso exposto de uma pessoa. Os executores aplicam calor ao balde e os ratos começam a roer e rasgar caminhos no abdome da vítima para tentar escapar de tal aquecimento.
Além da dor de ter a pele e os órgãos dilacerados, ainda havia o sofrimento ao sentir roedores grandes e imundos se contorcendo por dentro de suas entranhas.
O General Pinochet disse ter empregado a técnica durante a ditadura do Chile, entre 1973 e 1990. Nessa época, outras versões do castigo foram aplicadas, com ratos ou aranhas sendo inseridas no reto ou na vagina através de tubos.
3. A tortura do bambu
Forçar lascas finas de bambu sob as unhas foi um método muito usado para fazer alguém confessar. Porém, a planta também foi utilizada para, lentamente, matar uma pessoa. Supostamente usado pelos japoneses em prisioneiros de guerra norte-americanos, o método consistia em amarrar a vítima a um quadro sobre um pedaço de broto de bambu.
Sendo uma das plantas com crescimento mais rápido do mundo, as pontas afiadas começavam a perfurar a pele pouco a pouco. O resultado era uma morte por múltiplos cortes, o que seria equivalente a ser deixado em uma cama de estacas afiadas.
Em 2008, o programa MythBusters, do canal Discovery Channel, utilizou um molde humano, daqueles usados em exames de balística, e descobriram que o bambu demora três dias para entrar no corpo.
2. Esfolação
A esfolação tem uma história longa e grotesca: registros da prática existem desde 911 a.C., mas ela foiutilizada com maior frequência durante a Europa Medieval. Várias técnicas têm sido aproveitadas em diferentes culturas, mas a base continua a ser a mesma: retirar a pele lentamente, mantendo a vítima viva pelo maior tempo possível.
Esculturas do período assírio mostram que o processo começa com incisões nas coxas ou nas nádegas, enquanto no modo europeu a pele era arrancada a partir dos pés.
A morte viria normalmente, como resultado da perda de sangue e do choque. Porém, nos piores casos, a vítima era mantida em estado de agonia por vários dias, até sucumbir aos ferimentos infectados.
1. Escafismo
Achou tudo péssimo até agora? Pois o escafismo é uma das mortes mais torturantes e nauseantes de todos os tempos. Praticada pelos persas antigos, por volta de 500 a.C., a punição poderia se prolongar por dias.
A pessoa era amarrada a um barco ou tronco e alimentada com apenas leite e mel, até que desenvolvesse uma diarreia grave. Seu corpo também era lambuzado com o alimento.
Com essa alimentação repetida em intervalos diários, a vítima tinha pouca chance de morrer de sede ou fome, e aí começava a sua tortura: o mel e as fezes atraíam milhares de insetos, que cavavam em seus olhos, ouvidos e nariz, entrando na boca, enquanto vermes e parasitas, criados na sujeira do barco, se contorciam em suas entranhas.
A morte era causada por uma combinação de infecções. O historiador grego Plutarco afirmava que uma vítima poderia levar 17 dias para morrer.